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Edição 15 site

fica na cidade, assim como muitas prestadoras de serviço contratadas pela estatal. Mas não apenas a capital tem so- frido os efeitos da crise. No final de agosto, representantes de 15 muni- cípios fluminenses que vêm sendo diretamente afetados pela crise na Petrobras uniram-se a centenas de manifestantes em frente à sede da estatal, no centro do Rio, para rei- vindicar a conclusão das obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e a retomada das encomendas da companhia a esta- leiros do Rio e de Niterói, a fim de reaquecer a indústria naval. Em nota, a Petrobras informou que as obras não estão paralisadas, mas que, para a finalização do pro- jeto da Refinaria Trem 1, a estatal está estruturando um modelo de ne- gócios, que inclui parcerias para a conclusão do empreendimento. Conclusão das obras no COMPERJ depende de parcerias feitas pela Petrobras é do Sudeste a cidade que teve mais demissões: o Rio de Janeiro, que fe- chou 45.335 vagas de trabalho, de janeiro a julho. Para o Secretário Municipal de Trabalho e Emprego (SMTE) do Rio de Janeiro, Augusto Lopes Ri- beiro, a crise na Petrobras foi uma das principais causas desse recorde negativo, já que a sede da empresa Desdobramentos da Operação Lava Jato Relembre abaixo os principais acontecimentos das últimas fases da operação que está atacando as raízes da corrupção nas empresas públicas do País: Batizada de “Pixuleco” (termo usado pelo ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto para designar propina), esta fase teve como maior destaque a prisão de José Dirceu, suspeito de praticar crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Dirceu foi detido em casa, onde já cumpria prisão domiciliar pela condenação no Mensalão. Esta fase foi apelidada de “Pixuleco II”, por ser um desdobramento da anterior. Desta vez a Polícia Federal prendeu o ex-vereador petista de Americana (SP), Alexandre Oliveira Correa Romano, suspeito de desviar aproximadamente R$ 50 milhões em contratos de crédito consignado junto ao Ministério do Planejamento. A fase “Nessum Dorma”, que em português significa “ninguém dorme”, cumpriu, entre outros, mandado de prisão preventiva contra um dos donos da Engevix, José Antunes Sobrinho. Ele teria pago R$ 140 milhões de propina para conseguir contrato com a Eletronuclear. Sobrinho foi preso em casa, em Florianópolis. Esta fase foi batizada de Operação Corrosão e teve como alvo ex-funcionários da Petrobras, com o objetivo de obter provas documentais de crimes cometidos dentro da estatal. Foi preso nesta fase o ex-gerente executivo da Petrobras, Roberto Gonçalves. e s a F a 7 1 e s a F a 8 1 e s a F a 9 1 e s a F a 0 2 48 Dezembro | 2015

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