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Edição 15 site

a h a l t a B o n o i t n A : t o o F Problema não é exclusivo do Rio de Janeiro Segundo o especialista, o proble- ma de o transporte hidroviário ser pouco explorado não é exclusividade fluminense, sequer uma característi- ca do Brasil, apenas. Para ele, muitos países possuem grande possibilidade de utilizar de forma intensa este mo- dal, mas, ainda assim, ele continua insipiente, mesmo naqueles países em que é utilizado em maior esca- la, como Japão, Turquia ou Estados Unidos. “O que aconteceu, em to- do o mundo, foi a individualização do transporte, que veio aliada com a maior velocidade de deslocamen- tos e construção de novas rodovias. O problema é que o transporte hi- droviário, muitas vezes, não acom- panhou a evolução da necessidade dos usuários, em especial em termos de velocidade e qualidade. Se esta evolução tivesse ocorrido, o sistema teria crescido paralelamente aos mo- dos terrestres”, comenta. Perguntado se o valor do investi- mento para implantação deste tipo de transporte seria um fator limita- dor, ele diz acreditar que não. “O investimento necessário depende de uma série de fatores, mas, prin- cipalmente, do nível de serviço que se quer oferecer. Assim, o volume de passageiros que se pretende transportar vai definir o tipo de em- Riley Rodrigues, especialista em competitividade industrial da Firjan “O Sistema Firjan é sempre parceiro do estado nestas análises, pelo interesse comum no desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida nas cidades” Riley Rodrigues barcação adequada para cada perfil de linha”, analisa Rodrigues, que complementa: “isso vai influenciar primeiro o tamanho e tipo das esta- ções e, segundo, o gasto com a com- pra e a manutenção das embarca- ções, incluindo pessoal, combustí- vel e etc. Ou seja, quando se definir o nível de serviço desejado é que vai poder se desenvolver o projeto executivo e se conhecer o custo de cada ligação. Da mesma forma, os empregos criados pelo incremento desse transporte também seriam proporcionais ao tipo de serviço oferecido”, afirma. O estudo, segundo Rodrigues, ainda será entregue oficialmente para análise do governo do estado do Rio de Janeiro. Ele conta que o mesmo foi feito com levantamen- tos referentes a portos e aeroportos entregues para o governo federal, que resultaram na implantação de programas de melhorias desses aparelhos pela Secretaria de Por- tos e pela Secretaria de Aviação Civil. “Ressaltamos que o Sistema Firjan é sempre parceiro do esta- do nestas análises, pelo interesse comum no desenvolvimento e me- lhoria da qualidade de vida nas ci- dades. Estas linhas, mencionadas no documento, já fazem parte da visão de futuro do planejamento do estado, sendo parte integrante do Plano Diretor dos Transportes Urbanos da Região Metropolitana do Rio de Janeiro”, conclui. Dezembro | 2015 35

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