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Edição 15 site

E S T U D O s n a r t e S : t o o F “O que aconteceu, em todo o mundo, foi a individualização do transporte, que veio aliada com maior velocidade de deslocamentos e construção de novas rodovias” Riley Rodrigues, da Firjan Secretário Estadual de Transportes, Carlos Roberto Osorio que estes locais, especificamente, podem precisar de dragagem, além da construção das estações e das ligações com centros de bairros lo- cais, por isso ainda não é possível prever de quanto seria o investi- mento necessário. Novas concessões De acordo com o secretário, atualmente, por contrato, a CCR Barcas – que transporta diariamen- te 105 mil passageiros –, detém a exclusividade na exploração das linhas aonde já opera: na Baía de Guanabara e no Sul do estado, na ligação entre Angra dos Reis e Man- garatiba com a Ilha Grande, mas no- vas ligações podem ser concedidas a uma ou mais outras operadoras, no futuro, por meio de licitação pú- blica. “Também estamos estudando a possibilidade de abrir um serviço seletivo da Praça XV até o Parque Tecnológico na Ilha do Fundão e, eventualmente, também através de um serviço seletivo, reativar a cone- xão com a Ilha do Governador, com acesso pela Ribeira”, revela. Algumas linhas mencionadas pelo estudo da Firjan, no entanto, segundo o secretário, já foram ana- lisadas pelo Estado e se mostraram inexequíveis, como as propostas da ligação da Barra da Tijuca com a Praça XV, de Itaipu com a Praça XV e a implantação de uma estação na 34 Dezembro | 2015 Enseada de Botafogo. “As duas pri- meiras são impedidas por questões ambientais. Atualmente, seria pra- ticamente impossível a aprovação dos órgãos de proteção ao meio am- biente para uma estação marítima de embarque na praia da Barra da Tijuca, na praia do Recreio ou em Itaipu, em Niterói. Já na questão de Botafogo, existe toda uma preocu- pação de preservação da orla e da enseada, o que não permitiria essa construção”, informa. Congestionamentos prejudicam competitividade das empresas e indústrias Também com exclusividade pa- ra a Revista SINCOMAM, Riley Ro- drigues, especialista em competiti- vidade industrial e investimentos da Firjan, conta que o que motivou a Federação a realizar o estudo fo- ram os crescentes prejuízos verifi- cados pela economia, decorrentes dos custos de distribuição de car- gas, que elevam os valores finais das mercadorias. “Por causa do lon- go tempo de deslocamento, os tra- balhadores perdem produtividade devido ao cansaço, o que também se reflete no aumento do custo das mercadorias. Todos esses fatores afetam a competitividade”, afirma. Ele lembra ainda que uma cida- de ou região que possui um tráfe- go ruim costuma ser evitada para novos empreendimentos devido ao custo da produção e distribui- ção. “Além disso, busca-se cada vez mais aliar as vantagens econômicas com as vantagens da qualidade de vida, o que, certamente, não com- bina com longos e caros congestio- namentos”, comenta. Para Rodrigues, no caso da região metropolitana do Rio de Janeiro, a melhor alternativa é o transporte hidroviário, “conside- rando o imenso ativo que é Baía da Guanabara, resgatando assim, aquele que já foi o mais importan- te modo de transporte intermuni- cipal do estado”. Foto: Henrique Freire

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