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Edição 15 site

Fonte: Elaboração Sistema FIRJAN Novas linhas hidroviárias – uma alternativa para a mobilidade urbana no Rio de Janeiro temente um estudo que traz uma alternativa barata, ambientalmente correta e de fácil aplicação para ten- tar, ao menos, diminuir o caos que é o trânsito Fluminense. O levanta- mento “Novas linhas hidroviárias – uma alternativa para a mobilidade urbana no Rio de Janeiro” aponta a viabilidade de implantação de 14 novas linhas hidroviárias de trans- porte de passageiros na região. Elas teriam capacidade de realizar mais de 272 mil viagens por dia e retirar das ruas cerca de 100 mil veículos, reduzindo em mais de 80 km a ex- tensão diária dos congestionamen- tos e R$ 11,2 bilhões no custo anu- al causado pelo tempo perdido no trânsito. Esse número corresponde a 38,8% do total de perdas em logís- tica registradas em 2013 na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Para se ter uma ideia, só no ei- xo Baía de Guanabara, o número de linhas oferecidas para o transporte de passageiros, passaria de apenas 4 para 11. No menor eixo, que sugere a implantação de linhas no Comple- xo Lagunar da Barra da Tijuca, na Zona Oeste, mais de 10 mil viagens de passageiros por dia substituiriam “Nós acreditamos que existe muito potencial para aumentar a exploração do transporte hidroviário e estamos determinados a seguir este objetivo” Carlos Roberto Osorio, Secretário de Transportes 3,7 mil veículos nas ruas. A integra- ção entre diferentes modais, como o metrô, ônibus e VLTs é outro desta- que do documento. Rotas hidroviárias já estão nos planos da Secretaria Estadual de Transportes Em entrevista exclusiva para a Revista SINCOMAM, o Secretário Estadual de Transportes do Rio de Janeiro, Carlos Roberto Osorio, in- formou que a implantação de novas linhas hidroviárias já está entre os planos da Pasta. “Nós acreditamos que existe muito potencial para au- mentar a exploração do transporte hidroviário e estamos determina- dos a seguir este objetivo”, afirma, complementando: “a Secretaria de Estado de Transportes (Setrans) tem estudado junto ao Plano Diretor de Transportes Urbanos (PDTU) – ela- borado por ela, em parceria com o Banco Mundial – oportunidades de ampliação do transporte hidroviário na Baía de Guanabara, com a ex- pansão de algumas linhas”. Apesar de apresentar vantagens, como dispensar a construção de vias permanentes e a realização de de- sapropriações para a passagem das mesmas, o transporte hidroviário, segundo Osorio, não é “necessa- riamente uma coisa muito simples de se fazer”. Ele conta que a maior preocupação é com relação ao asso- reamento em alguns pontos da Baía. “Já estão sendo feitas articulações com o Ministério dos Portos e com o Instituto Nacional de Pesquisas Hi- drográficas (INPH) para fazer uma avaliação da rota aquática entre a Praça XV e os municípios de Duque de Caxias e São Gonçalo, na Região Metropolitana”, diz, acrescentando Dezembro | 2015 33

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