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2 3 O Brincalhão O Brincalhão Ficha Técnica: Propriedade: Agrupamento de Escolas de Alfândega da Fé. Diretor: Francisco José Lopes (Diretor do Agrupamento). Coordenação: Clube de Jornalismo e Curso Profissional de Técnico de Audiovisuais. Grafismo e Paginação: João Paulo Vaz (Professor do Agrupamento). Recolha de Textos e Imagens: Departamentos Curriculares; Serviços; Clubes e Projetos do Agrupamento. Fotografia: Curso Profissional de Técnico de Audiovisuais. Impressão: Brigoffice, Papelaria e Belas Artes. Tiragem: 700 exemplares. Depósito Legal: 329352/11 Os artigos assinados são da responsabilidade dos seus autores. Prof. Francisco Lopes Semana Educativa 2014 Inspetor da polícia judiciária promove conferência sobre segurança na Internet. A criminalidade associada ao uso da Internet tem vindo a crescer significati- vamente e revela-se de diversas formas, muitas vezes, sem que as pessoas te- nham a verdadeira noção desta ameaça. Foi com o objetivo de divulgar as formas de prevenção desta nova forma de criminalidade que se deslocou ao auditório do centro cultural de Alfândega da Fé um inspetor da polícia judiciária. A sessão de esclarecimento abordou as principais ameaças a que os utilizado- res se encontram sujeitos na utilização da Internet, sobretudo na utilização das redes sociais. As burlas informáticas, com- pras por internet,“phishing”, que consiste em obter dados de acesso às contas ban- cárias para posterior retirada de dinheiro, crimes relacionados com difamações e injúrias através da Internet, ou, nas redes sociais, a falsificação de identidade, foram crimes abordados com algum pormenor pelo inspetor. Evidenciou ainda as boas práticas e formas de prevenção deste tipo de criminalidade. Foi bem evidente que, muitos elemen- tos do público presente, na sua maio- ria, alunos do agrupamento de escolas, não tinham a verdadeira noção destes perigos e, por conseguinte, na sua uti- lização diária da Internet negligenciam um pouco a prevenção deste tipo de criminalidade. Esta iniciativa, integrada na semana educativa do agrupamento de escolas, foi bastante proveitosa para os alunos, pois, sendo estes utilizadores frequen- tes dos serviços da internet, ficaram mais esclarecidos acerca das ameaças que esta utilização representa, bem como a melhor forma de prevenir eventuais atos criminosos. Diana Branco CP Audiovisuais Troca de experiências e divulgação de boas práticas no I Encontro Nacional de Jornais Escolares. Referencial de educação para os média Um instrumento pedagógico de grande importância para as escolas. O jornalismo de âmbito escolar esteve em destaque no I encontro nacional de jornais escolares. A iniciativa decorreu no dia 3 de Maio, na Escola Secundária Dr. Manuel Laranjeira, em Espinho. O evento da Direção-Geral da Educação e do jornal PÚBLICO pretendeu promover e divul- gar os diferentes projetos desenvolvidos pelas escolas, a partilha de experiências bem como o aprofundar conhecimentos que permitam uma melhoria do trabalho desenvolvido. Presentes na abertura do encontro estiveram, para além da Dire- tora da escola anfitriã, Gabriela Moreira, o secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, João Grancho, e a diretora do jornal Público, Bárbara Reis. A impor- tância do jornal escolar e os elogios ao trabalho desenvolvido pelas escolas foi bem destacado pelos oradores da sessão de abertura. Ainda durante a manhã, Manuel Pinto e Sara Pereira, professores da Universidade do Minho, divulgaram o “Referencial de Educação para os Media”, recentemente homologado pelo Ministério da Educa- ção. Das sessões realizadas durante a tarde, destaca-se a intervenção de diversos profissionais do Jornal Público que, para além da partilha de algumas experiências do seu trabalho, deram a conhecer algu- mas regras básicas da edição e redação jornalística. A ocasião serviu ainda para a organização premiar alguns jornais esco- lares pela sua longevidade, como foi o caso do jornal O Ciclista, de Anadia, o Pirata da Imprensa e o Gaivota, da escola Manuel Laranjeira, de Espinho, O Brin- calhão, de Alfândega da Fé e o Janela Aberta, de Porto de Mós. O encontro finalizou com a apresen- tação do livro “A Aventura de fazer um jornal escolar” de Carlos Carvalho da Costa. “Nós fazemos um balanço extrema- mente positivo, tivemos a felicidade de ter aqui intervenções muito ricas, de grande interesse,sobrecomosefazumjornalesco- lar...tivemos,felizmente,aparticipaçãodo Público e de profissionais do Público, que nos explicaram como trabalham e como, na perspetiva deles, podemos integrar aquilo que são as “regras” do jornalis- mo e do “bem fazer” um jornal, ao nível , também, dos jornais escolares.” Foi assim que Fernando Reis, Diretor Geral da Educação, fez o balanço desta iniciativa. Texto e fotos: C.P. Audiovisuais No seu 35º ano de publicação, o nosso jornal Escolar assume-se claramente como uma das referências educativas do concelho e este número sai precisamente quando se realiza o que eu penso ser a 30ª edição da Festa da Cereja, se consi- derarmos que esse nome começou a ser utilizado em 1985. Não estranha, por isso, que dedique- mos um suplemento à história do nosso jornal (na sequência, aliás, da exposi- ção de 2011) precisamente no ano que esteve presente no 1º Encontro Nacional de Jornais Escolares e onde recebeu um prémio de longevidade e qualidade. E também não estranhará que proposita- damente se tenha preparado a edição deste número para a Festa da Cereja, que é, seguramente, o maior certame econó- mico, cultural, desportivo e recreativo do nosso concelho, hoje conhecido na região e no país, no qual o nosso Agru- pamento pretende marcar este ano uma forte presença, começando pelo desta- que dado ao evento neste número. Mas a vida do Agrupamento de Esco- las, em cada ano que passa, é recheada de muitas outras atividades educativas, culturais e desportivas e este ano letivo experimenta pela primeira vez o prémio “MelhorTurma”, ideia que se deseja apro- fundar a partir do início do próximo ano, como mais uma iniciativa de motivação dos alunos para a melhoria dos resulta- dos escolares. E por falar em motivação para os resultados escolares, se é certo que para chegarem as avaliações internas estamos quase, quase, a terminar o ano escolar, ainda está por cumprir uma etapa fun- damental e decisiva para os alunos de 9º, 11º e 12 ano, ou seja, as provas finais de ciclo, no primeiro caso e os exames nacio- nais, no ensino secundário (os de 4º e 6º ano já realizaram as suas provas de final de ciclo). E é exatamente a estes alunos que endereço uma palavra de incentivo e de trabalho redobrado para que consi- gam atingir os seus objetivos de sucesso, que são também os objetivos (e dese- jos) de todo o Agrupamento de Escolas e, naturalmente, das respetivas famílias. Vivam e desfrutem da Festa da Cereja. Mas a partir de segunda-feira regressem ao trabalho e aos objetivos educativos. Só dessa forma poderão almejar o suces- so e seguir em frente. Neste quase final de ano letivo gostaria também de deixar um agradecimento a todos os que, em variadas funções e colaborações, fizeram (e ainda estão a fazer…) a história de mais um ano de vida do nosso Agrupamento de Escolas: professores, alunos, funcionários, pais e encarregados de educação e institui- ções que connosco trabalharam. E, claro, quando chegar a altura, boas férias! Obrigado a todos e até pró ano! Reconhecer importância e relevância dos média e da informação na socie- dade atual, compreender o novo para- digma comunicacional originado pelo surgimento de novas tecnologias, das redes sociais, fundamentar as opiniões em informação de qualidade é hoje uma necessidade premente com que se debatem todos os cidadãos. Compete às escolas dotar os seus alunos, enquanto consumidores, produtores e retrans- missores de informação, “...de conheci- mentos e capacidades que os habilitem a um consumo e a um conhecimento mais informados, sobretudo tendo em conta a crescentecomplexidadedessesmeiosedos contextosemquesurgemesedesenvolvem os media.”1 O Referencial de educação para os média, recentemente aprovado pelo ministério da educação é um excelente instrumento para implementação da lite- racia mediática e da informação nas esco- las. O documento, que pretende uma abordagem generalista de toda a área da comunicação e dos média, aborda a implementação escolar com base em dez grandes princípios ou metas da edu- cação para os média. Cada temática é depois especificada em termos de obje- tivos específicos e resultados de apren- dizagem que deverão ser conseguidos. São ainda estabelecidos descritores de desempenho por tema, de acordo com os diferentes níveis de ensino. Se em termos de temáticas, objetivos e aprendizagens, o referencial é bem elucidativo, o problema da implemen- tação reside, a meu ver, apenas no enqua- dramento disciplinar e curricular onde estas matérias deverão ser abordadas. A importância desta temática merece algo mais especifico, mais concreto que vá para além da abordagem multidis- ciplinar. Se bem que importantes, não basta trabalhar estas temática em clubes, projetos, e jornais escolares. A disciplina deTecnologias da Informação e Comu- nicação, seria um excelente espaço de trabalho para estas matérias, caso esta não tivesse sido“reduzida” a uma discipli- na “acessória” de 50 minutos, destinada apenas aos alunos do 3º ciclo.” Prof. João P. Vaz Prof. TIC 1 Referencial educação para os média, pag.3

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