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bualRevisitado110414

0 Bual Bual, ou um amplo círculo de luz Do muito que escutei da boca de Artur Bual ao longo dos anos de convívio e diálogo que mantive com o artista, muito da substância axiológica do seu pensamento se me foi revelando. Deixo aqui alguns registos de palavras suas: – “Pintura é falar com as mãos.” – “Os artistas são sempre visionários mas nunca utópicos, mesmo quando tratam a utopia. Não fosse isto, e o sonho do Gedeão jamais faria sentido.” – “Depois da República Romana, o que persiste não é a morte de César mas o ideal de Arte, Arte livre em si mesma, na glória da sua humildade.” – “Esta singularidade que reside no acontecimento de um quadro não tem preço. O Picasso não se repetiria nem teria forma de comprar “Guernika”. – “Velazquez, Greco, Van Gogh, Soutine, Rouault, Pollock, Bacon, Schneider, Tàpies, Kiefer, ou quem queiras, todos estão em nós, todos estamos uns nos outros. Mas os meus grandes pintores são apenas três: o Sol, o húmus e o sangue”. – “Se as pessoas pudessem olhar-me, mais que olhar a minha pintura…” – “Aquilo que faço numa tela é o que o Mundo fez de mim, o que a ternura e o amor que vai chegando têm feito de mim…” – “O artista atravessa tudo isto à procura de uma parede branca para nela deixar o seu autorretrato. – “Estou interessado no nascimento de uma consciência para outra consciência.” – “Ainda que nada fizesse, ficava a minha emoção, esta emoção irrecusável.” Bual: tudo isto e tudo o mais – um vasto território demiúrgico com múltiplas e sensibilíssimas

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